sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

| Resenha | Para todos os garotos que já amei - Jenny Han

TítuloPara todos os garotos que já amei
Autor: Jenny Han
Editora: Intrinseca
Publicação: 2015
Páginas: 320
Nota:     |   

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“Lara Jean guarda suas cartas de amor em uma caixa azul-petróleo que ganhou da mãe. Não são cartas que ela recebeu de alguém, mas que ela mesma escreveu. Uma para cada garoto que amou - cinco ao todo. São cartas sinceras, sem joguinhos nem fingimentos, repletas de coisas que Lara Jean não diria a ninguém, confissões de seus sentimentos mais profundos.
Até que um dia essas cartas secretas são misteriosamente enviadas aos destinatários, e de uma hora para outra a vida amorosa de Lara Jean sai do papel e se transforma em algo que ela não pode mais controlar.”


Para todos os garotos que já amei possui uma premissa interessante, que também envolve outros temas recorrentes de romances juvenis; o amadurecimento romântico de uma menina, a importância de sua família e como ela se relaciona com outras pessoas.
Quem conta a história é Lara Jean, uma menina que escreve cartas de amor para os rapazes que já se apaixonou, mas ao invés de enviá-las, as guarda em uma caixa azul e por algum motivo essas mesmas cartas, com pensamentos tão íntimos, vão parar nos destinatários.
A narrativa em primeira pessoa consegue construir muito bem que tipo de personagem Lara Jean é: insegura, dependente das opiniões de sua irmã mais velha, estagnada com a vida que tem. E depois seus pensamentos também são condizentes com essa mesma personalidade - a autora utilizada uma forma de pontuar as frases que cria desconforto na leitura. Um exemplo disso ocorre quando sua irmã vai estudar na Escócia. Na forma como a personagem conta, percebe que se cria uma pressão para que Lara Jean passe a ser a nova “mãe” da família, papel antes ocupado pela irmã mais velha. A personagem deixa bem claro que a coloca em um pedestal, sendo inalcançável como uma pessoa mais responsável e cuidadosa.
Em certos momentos aparecem oportunidades de desenvolver mais as relações – não como família, mas como uma forma de apresentar o personagem em si, como ele age e pensa – porém a autora não utiliza e acaba passando a impressão de que não é real. Ou seja, é uma história onde não se acredita nas relações interpessoais dos personagens.

Jenny Han nasceu na Virgínia, Estados Unidos, e cursou mestrado em escrita criativa pela New School. Sabe fazer um brownie perfeito, é ótima em inventar apelidos e tem paixão por livros de receitas. Sua série de TV preferida é Buffy – a caça-vampiros. Mora no Brooklyn, em Nova York. - informação retirada do site.


Comentário informal: Esperava uma história leve de romance e acabei lendo outra coisa. A forma que a autora escreve dificulta muito a gostar do livro. Depois que finalizei, fiquei pensando nos acontecimentos da história e pensando nisso, até que ela é interessante, mas a narrativa de pontuação lenta atrapalha a história.
Além disso Lara Jean é muito insegura, não sabe o que quer e tem que ser empurrada pela irmã mais velha sobre as decisões do seu futuro. Ela faz um bom trabalho com a irmã mais nova – que por sinal foi a personagem mais legal do livro.


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