quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Livros do mês: Janeiro

Decidi que leria uma média definitiva de quatro livros por mês e só no caso de terminá-los leria outros que me interessam. 
Quando finalizo um livro fico muito tempo perdida escolhendo qual o próximo (já que não é fácil quando você ainda tem o livro muito recente dentro de você - acredito que ele faz uma grande diferença na próxima escolha) e pensei que se decidisse no começo do mês seria mais fácil já ir para outro título ao terminar.
Então todos os meses terei a tag Livros do mês onde seleciono os lançamentos que gostaria de ler e resenhar.
Para o mês de Janeiro: 



Galera Record 


"Em O aprendiz, primeiro volume da série Conjurador, Fletcher é um órfão de 15 anos e, para sua surpresa, conseguiu invocar um demônio do quinto nível. O problema é que apenas os nobres deveriam ser capazes de conjurar criaturas e usá-las na guerra contra os orcs. Mas plebeus como Fletcher também podem ser conjuradores, e o garoto consegue uma vaga na Academia Vocans, uma escola de magos que prepara seus alunos para os campos de batalha. Lá, ele irá enfrentar o bullying dos nobres, mas também aprenderá feitiços e fará amigos incomuns, como anões e elfos. Além de se provar digno de uma boa patente na guerra, Fletcher e seu grupo de segregados precisam se unir e vencer o preconceito que sofrem na desigual sociedade de Hominum."

Meu nível de expectativa para esse livro está muito alto. Adoro literaturas com criaturas mágicas e a sinopse conseguiu prender minhas atenção ao juntar esse mundo a um adolescente que precisa se provar (algo que, na verdade, todos temos que passar).
A Galera Record disponibilizou o primeiro capítulo em pdf para dar um gostinho.



Intrínseca
"Lara Jean guarda suas cartas de amor em uma caixa azul-petróleo que ganhou da mãe. Não são cartas que ela recebeu de alguém, mas que ela mesma escreveu. Uma para cada garoto que amou - cinco ao todo. São cartas sinceras, sem joguinhos nem fingimentos, repletas de coisas que Lara Jean não diria a ninguém, confissões de seus sentimentos mais profundos. Até que um dia essas cartas secretas são misteriosamente enviadas aos destinatários, e de uma hora para outra a vida amorosa de Lara Jean sai do papel e se transforma em algo que ela não pode mais controlar."

Estava um pouco cansada de romances, mas ao ler essa sinopse não pude resistir. A história parece tão leve e gostosa de ler que decidi adicioná-la aos meus livros do mês. Expectativas também altas - espero me divertir lendo.
A Intrínseca também disponibilizou alguns trechos para ler.

Arqueiro

"À medida que sua família se desintegra, Aidan Donovan, um adolescente de 16 anos, procura consolo em estimulantes químicos, no estoque de bebidas do pai e nas atenções do padre Greg, o único adulto que realmente o escuta.
O Natal chega e seu mundo entra em colapso quando ele reconhece o lado obscuro do afeto que o padre Greg lhe dedica. Enquanto tenta dar sentido à própria vida, Aidan conta com o apoio de um grupo de amigos desajustados: Josie, a garota por quem se apaixona; a rebelde e espontânea Sophie; e Mark, o carismático capitão da equipe de natação.
Confissões de inverno mostra as formas pelas quais o amor pode ser usado como uma arma contra a inocência – mas também pode, nas mãos certas, restaurar a esperança e até a fé.
O corajoso romance de estreia de Brendan Kiely expõe o mal que os segredos mais profundos que guardamos podem causar e prova que a verdade liberta e abre caminho para o amor."

Foi uma escolha difícil. Sou mais adepta a livros de aventura/magia, ou seja, nenhuma ligação com a história desse livro, mas é por isso que Confissões de Inverno está na minha lista do mês. 

“Um livro que trata de uma ferida atual, uma verdade que precisa ser dita sobre o problema do abuso dentro da nossa sociedade. Brendan Kiely escreveu um romance forte e redentor.” – Colum McCann, autor de Deixe o grande mundo girar O outro lado da luz
Foi por essa citação - um dos muitos comentários presentes na página do Site - que eu escolhi esse livro. As vezes precisamos sair da nossa zona de conforto para refletir melhor sobre as nossas escolhas.
Trechos disponíveis para ler.









"Ao internar a filha numa clínica, o pai de Brit acredita que está ajudando a menina, mas a verdade é que o lugar só lhe faz mal. Aos 16 anos, ela se vê diante de um duvidoso método de terapia, que inclui xingar as outras jovens e dedurar as infrações alheias para ganhar a liberdade. Sem saber em quem confiar e determinada a não cooperar com os conselheiros, Brit se isola. Mas não fica sozinha por muito tempo. Logo outras garotas se unem a ela na resistência àquele modo de vida hostil. V, Bebe, Martha e Cassie se tornam seu oásis em meio ao deserto de opressão. Juntas, as cinco amigas vão em busca de uma forma de desafiar o sistema, mostrar ao mundo que não têm nada de desajustadas e dar fim ao suplício de viver numa instituição que as enlouquece."
Uma história diferente com um cenário diferente. Sempre me interessei por histórias que se passam em instituições clínicas e essa tem um prato cheio para uma narrativa cheia de acontecimentos e reviravoltas. Olha a expectativa lá no alto!
Trechos disponíveis para ler.

Tentei escolher livros com enredos diferentes e histórias interessantes. Espero terminar de ler até o final de janeiro e se puder, adicionar alguns extras na lista.
Agora é só começar a ler! 








sábado, 26 de dezembro de 2015

| Resenha | Firelight - Sophie Jordan



Título: Firelight – O inimigo está próximo
Autor: Sophie Jordan
Editora: Agir
Publicação: 2011
Páginas: 296
Nota:      
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Primeiro volume da Série Draki.









"A jovem Jacinda é especial. Além de pertencer a uma espécie descendente de dragões cuja maior habilidade é poder alternar entre a forma humana e animal – os draki – ela é uma das únicas de seu clã que consegue cuspir fogo."

Essa é uma parte da sinopse de Firelight, o primeiro volume da Série Draki de Sophie Jordan, autora best seller do New York Times – e que chama atenção por uma distinta palavra: draki. A leva de romances juvenis, tão carregada de lobos e vampiros, ganha um novo tipo de ser sobrenatural – os dragões – que pouco citados trazem uma mitologia nova e cheia de aspectos a explorar.
O primeiro volume apresenta Jacinda, uma draki capaz de cuspir fogo e que por essa habilidade tão incomum entre os de sua espécie é considerada um prodígio. A narrativa em primeira pessoa mostra que tipo de adolescente Jacinda é: presa em seu clã por ser  especial, empurrada para um rapaz que não sente quaisquer sentimentos e com uma família que não entende seu dragão – draki. Não há piadas, nem o humor leve típico de narrativas adolescentes. Jacinda conta sua história de forma dura e o único momento em que sentimentos mais calorosos aparecem é quando ela está ao lado de Will, um caçador humano e benevolente que tem uma ligação especial com Jacinda e que poupou sua vida em uma caçada.
Devido a acontecimentos sua família foge do clã e vai para Chaparral, uma cidade distante e que se localiza ao lado de um deserto – um ambiente inóspito para drakis. Forçada a viver uma vida que não considera normal, Jacinda se ressente cada vez mais de sua família, mesmo entendendo que naquela situação não parece haver outra saída.
Pelo destino acaba estudando na mesma escola que Will e uma avalanche se forma por todos os segredos que precisa guardar, mesmo que o rapaz seja o único que trás a Jacinda seu draki de volta.
A forma como conta o sofrimento de seu draki e que mesmo assim parece aceita-lo pelo bem de sua família cria uma simpatia forte por Jacinda e pelos seus dramas pessoais que são acumulados cada vez mais.
Apesar da mitologia interessante ela é escassa nas descrições, se contentando com breves definições dos tipos de drakis existentes, o que trás curiosidade sobre o mundo draki e os motivos pelos quais criaturas tão poderosas são contidas em um mundo a parte, com medo dos caçadores – humanos que assassinam e vendem drakis para outros seres (que também são pouco explicados e não se sabe com certeza o que são).
Firelight mais parece uma introdução ao que realmente será a série, pois seus acontecimentos relevantes não são refletidos ao ponto de criar uma profundidade na história e tudo parece ser uma parte “rasa” do que realmente é o mundo dos caçadores e dos drakis. Jacinda é uma personagem em construção que ao lado de Will se mostra forte, mas tem poucas convicções quanto a necessidade de se libertar de uma família a ama mas não entende suas necessidades – e que é rotulada de egoísta de forma constante, mesmo que indireta.
A finalização do livro dá uma abertura para acontecimentos definitivos no universo do livro e cria uma expectativa grande ao ponto de continuar a leitura assim que se termina o primeiro volume.

Sophie Jordan cresceu no Texas onde criou fantasias sobre dragões, guerreiros e princesas. É professora de inglês de ensino médio e também escritora best seller do New York Times e USA Today.
Sophie também escreve romances sobrenaturais com o nome Sharie Kohler.